sábado, 11 de fevereiro de 2012

PEQUENAS MORTES NÃO "MATA" NINGUÉM

..algo dela impregna minha cama, delírios sem nome, apenas sabor e uma sensação que não sai de mim. Mesmo tendo ela deitada ao meu lado, ainda sinto no peito o fugaz suspiro eterno, cadáver que sente eternamente o ar derradeiro.
Algo dela impregna meus temores, meu delírio tem nome e sobrenome, desejos intensos, pai, mãe e avós, beija minha boca, sorri quando goza e goza quando eu morro.

(Pequenas mortes não mata ninguém)!

Deitada ao meu lado ela me conduz com um toque, aceito a proposta e com um beijo engulo seu sorriso. Seremos um novamente, estamos inteiros para nos dividir, inteiros para nos completar e transbordar...
Permaneço de olhos fechados e reaprendo meu corpo, ela beija meu pescoço de leve, ela beija meu pescoço de leve e arranha com força minha coxa, ela leve beija meu pescoço, ela força minha coxa arranha.
No meu peito agora seus lábios me perdem, seus cabelos sufocam meu rosto, permaneço de olhos fechados reinvento meu tesão.
Ela beija de leve e ela arranha com força , duas sensações opostas quando postas num mesmo lugar se confundem !
...(Ela chupa meu pau com força e arranha de leve minha virilha)....
Permaneço de olhos fechados e reconheço seus gemidos, as sereias além mar devem conhecer essa canção, o sexo tem os seus mistérios e é perigoso.
Reconheço seus gemidos e meu corpo lentamente desaparece, permaneço de olhos fechados a escuridão é preenchida por sua voz Indo e Sumindo. iiiindo e ssssumindo. indo-sumindo, até que sua vozgemido cessa. Meu corpo subitamente desaparece......................

Meu corpo violentamente rompe a barreira do sumir num gozo desesperado de existir.
Existo...reexisto entre convulsões e finalmente abro os olhos e me encontro nela, que agora sorrindo engole o antes era invisível.

O sexo tem os seus mistérios, morro de olhos abertos.

(Pequenas mortes não mata ninguém).